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Dom Juan de Marco
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O psiquiatra Jack (Marlon Brando) recebe um chamado no meio da noite, de um amigo seu da polícia, para ajudar a resgatar um suicida. Chegando ao local, ele vê um rapaz vestido como um herói de capa-e-espada e dizendo se chamar Don Juan (Johnny Depp), o maior amante do mundo. Se dizendo um dono de terras espanhol, Jack resgata o jovem e o interna no hospital em que trabalha.
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Mesmo a apenas uma semana da aposentadoria, o doutor começa a tratar de Don Juan, para ajudar a passar as idéias suicidas, detonadas por uma dor de amor, onde Juan explica não querer mais viver depois que sua amada Doña Ana (Geraldine Padilhas) o desprezou. Ouvindo a história do jovem, Jack começa a se contagiar com os detalhes e a ambientação de tudo o que ele lhe conta, redescobrindo o prazer de viver e se questionando: será que Don Juan é mesmo Don Juan de Marco?
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Filme simpático e romântico, valorizado pela atuação, como de hábito, intensa e competente de Depp (com um sotaque espanhol perfeito), um dos maiores atores de sua geração, realizando o sonho de atuar ao lado da lenda Marlon Brando. Este, mesmo deformado pela obesidade e pela vida desregrada, consegue uma performance muito razoável e não procura roubar os holofotes do personagem principal, o que lhe seria fácil.
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As aventuras de Don Juan, sempre envolvendo mulheres de todos os tamanhos e calibres, são leves e com um bem-vindo toque de humor, principalmente nas cenas onde ele conta sua passagem pela corte de um sultão oriental. Teve uma indicação ao Oscar 1996, de Melhor Canção (“Have you Ever Really Loved a Woman”, cantada por Bryan Adams e que tocou nas rádios até dizer chega).
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