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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O LISEU NA HORA DO MOTEL

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Sinal dos tempos, como dizem alguns. Libertinagem, afirmam outros. Embora as discordâncias, uma coisa é certa: os moteis andam cheios. Não chega a ser uma fila do SUS, onde a espera é tamanha que tem gente vendendo posições, mas que muitas vezes os pombinhos precisam girar um pouco mais em busca de um ninho, isso tem.
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O problema maior, contam os frequentadores, nem é a inexistência de quartos livres, mas a frequente disponibilidade dos mais caros, afinal, crise e tesão não convivem bem! Sabidamente a conta do motel é incumbência do homem, pois embora os movimentos de liberdade, emancipação feminina, desenvolvimento de competências, superioridade da mulher e patati e patatá, quando chega na hora do “vamuvê” quem paga são os varões. Assim sendo, tem muito Don Juan criando artimanhas para não pagar o mico na entrada do motel e baratear a conta.
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Um papo que costuma colar é a questão da sanidade das banheiras de motel. “Você sabe que eu acho nojentas essas banheiras, afinal, ninguém sai da água na hora do finalmente e “aquilo” fica por ali, pelas paredes e encanamentos. Tem as micoses também...”. Use sua criatividade, aumente, explore o assunto e será o bastante para ela refutar a ideia da banheira. Assim você poderá chegar na portaria do motel e dizer bem alto: “Eu quero o melhor que tiver, contanto que não tenha banheira ou piscina”. Ela vai achar você o máximo por sua extrema preocupação, afinal, elas gostam de ser valorizadas.
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Tudo bem, sei que tem leitora agora dizendo: “Que coisa mais sem criatividade...”. Então eu digo: “Sejam honestas! Vocês não querem pagar, pois dizem que custear prazer é coisa de homem. Aceitamos! Mas convenhamos que pior seria o carinha ficar na portaria do motel olhando aquela tabelinha de preços e, de modo acanhado, pedir uma “suitezinha meia-boca”. Você, leitora, poderia se sentir desvalorizada, né? Então, aceite previamente o jogo que fica tudo certo. Lembre-se que nessas horas mais vale um malandro honesto do que um bonzinho pelado. Afinal de contas, se você fingiu ou realmente caiu no “papinho besta”, prepare-se, pois, dito por elas, os cafajestes para aquelas horas são a melhor pedida.
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Marcelo Drescher, médico.
Li isso no blog do
Tio Colorau
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